sábado, 15 de janeiro de 2011

Quanto custa a informação?


Como sabemos desde cedo, nada é de graça. Tem um ditado muito antigo que diz: "Quando a esmola é muito boa, o santo desconfia.", é pura verdade, não seria diferente com a informação.
A Informação é talvez o bem intangível mais precioso do mundo, há quem viva dela, há quem morra pela falta dela, enfim é vital.
Quando pesquisamos na internet, por exemplo, temos acesso a simplesmente todas as informações do mundo, e o que conseguimos gratuitamente? Nada. Se quisermos de graça temos que pagar com o nosso tempo, são horas de puro trabalho de pesquisa e há quem jogue fora horas de labuta por não conhecer o quanto custa a informação.
Vendo um filme sobre a concepção humana percebi que em determinado momento, quando o espermatozoide entra no óvulo materno o cientista comenta: "O óvulo recebeu a primeira informação genética.", pensei: se espermatozoide é informação, o que mais não é?
Assim podemos observar o poder da internet e a necessidade de desenvolvermos técnicas de pesquisa, sem a ilusão de que não vai custar nada, a informação tem seu preço. Ela custa o quanto vale a sua fonte, o seu autor, a sua importância. E isso sugere que qualquer pessoa pode de alguma forma processar dados com o objetivo de ganhar dinheiro. Quem sabe não diz, quem diz não sabe.
Dizem os estudiosos do comportamento humano que a primeira forma de informação foi um porrete,  um pedaço de osso de animal, não estava lá, mas quem fez os estudos comprovou que este objeto tinha o poder de passar a informação, o primata inventou esse processo quando atingiu um outro na cabeça e o fez sentir que a informação era: "sou mais forte",  "sou o líder", ou ainda, "faça o que eu mandar." Observem como a informação tem seu preço.
Tudo isso para dizer que não podemos negligenciar a importância da informação, que devemos saber onde encontrá-la, como utilizá-la e se possível cobrar por ela, como fazem na internet, na televisão, no rádio, enfim nos meios de comunicação.
Como? Ai já é problema seu.